English Version
The Climate Action Network (CAN) Africa strongly condemns the escalating violence and humanitarian crisis in Goma, Eastern Democratic Republic of Congo (DRC). The continued bloodshed, displacement of communities, and grave human rights violations are a stain on the conscience of the world. The systematic exploitation of the DRC’s mineral wealth—used to fuel industries and economies in the Global North—cannot come at the cost of Congolese lives and dignity.
We denounce the targeted violence that has resulted in innocent civilian deaths, sexual violence, forced displacement, and environmental destruction. The ongoing conflict in Eastern DRC is deeply linked to the exploitation of critical minerals such as cobalt, lithium, and coltan, which power Western economies’ digital and energy transition. The injustice of securing these resources at the expense of bloodshed, instability, and state fragility is morally reprehensible and must end.
We call upon the United Nations (UN), the African Union (AU), and the international humanitarian community to demand an immediate cessation of hostilities and hold all actors who are complicit in human rights abuses accountable. We also urge multinational corporations and governments that benefit from the DRC’s resources to take responsibility and stop perpetuating cycles of violence.
This conflict is not just a Congolese crisis but a global issue. Climate justice cannot exist without social and economic justice, and no transition to a green economy should be built on exploitation and suffering.
We stand in solidarity with the people of the DRC and demand urgent action.
Call to Action: CAN Africa and all its members and allies call on governments, institutions, and civil society to advocate for peace, accountability, and justice in the DRC. We urge immediate diplomatic interventions, humanitarian support, and responsible supply chain policies to end this crisis.
Version Française
(CAN) Afrique condamne fermement l’escalade de la violence et la crise humanitaire qui ravagent Goma, à l’Est de la République Démocratique du Congo (RDC). Le bain de sang continu, le déplacement forcé de populations et les violations massives des droits humains sont une honte pour la communauté internationale. L’exploitation systématique des richesses minières de la RDC, destinées à alimenter les industries et les économies du Nord global, ne peut se faire au prix de la vie et de la dignité des Congolais.
Nous dénonçons les violences ciblées, les assassinats de civils, les violences sexuelles, le déplacement forcé des populations et la destruction de l’environnement. Le conflit en RDC est directement lié à l’exploitation des minéraux critiquesstratégiques tels que le cobalt, le lithium et le coltan, essentiels aux technologies numériques et à la transition énergétique des économies occidentales. Il est inadmissible que ces ressources soient sécurisées au prix du sang, de l’instabilité et du chaos.
Nous appelons les Nations Unies (ONU), l’Union Africaine (UA) et la communauté humanitaire internationale à exiger un cessez-le-feu immédiat et à tenir pour responsables tous les acteurs impliqués dans ces atrocités. Nous exigeons également des entreprises multinationales et des gouvernements qui bénéficient de ces ressources qu’ils cessent de perpétuer ces cycles de violence.
Ce conflit n’est pas seulement une crise congolaise – c’est un problème mondial. La justice climatique ne peut exister sans justice sociale et économique, et aucune transition verte ne doit être bâtie sur l’exploitation et la souffrance.
Nous nous tenons aux côtés du peuple congolais et demandons une action urgente.
Appel à l’action : CAN Afrique et tous ses membres et alliés demandent aux gouvernements, institutions et organisations de la société civile d’agir pour la paix, la responsabilité et la justice en RDC. Nous appelons à des interventions diplomatiques immédiates, un soutien humanitaire accru et des politiques responsables dans les chaînes d’approvisionnement pour mettre fin à cette crise.
Versão em Português
CAN África condena veementemente a escalada da violência e a crise humanitária em Goma, no leste da República Democrática do Congo (RDC). O contínuo derramamento de sangue, o deslocamento de comunidades e as graves violações dos direitos humanos são uma mancha na consciência do mundo. A exploração sistemática da riqueza mineral da RDC—utilizada para alimentar indústrias e economias no Norte Global—não pode ocorrer às custas das vidas e da dignidade do povo congolês.
Denunciamos a violência direcionada que resultou na morte de civis inocentes, violência sexual, deslocações Forçadas. forçado e destruição ambiental. O conflito em curso no leste da RDC está profundamente ligado à exploração de minerais críticos como cobalto, lítio e coltan, que impulsionam a transição digital e energética das economias ocidentais. A injustiça em de garantir esses recursos à custa de derramamento de sangue, instabilidade e fragilidade do Estado é moralmente repreensível e deve acabar.
Conclamamos as Nações Unidas (ONU), a União Africana (UA) e a comunidade humanitária internacional a exigirem a cessação imediata das hostilidades e a responsabilização de todos os atores cúmplices em abusos de direitos humanos. Também instamos as corporações multinacionais e os governos que se beneficiam dos recursos da RDC a assumirem responsabilidade e pararem de perpetuar ciclos de violência.
Este conflito não é apenas uma crise congolesa, mas um problema global. Justiça climática não pode existir sem justiça social e econômica, e nenhuma transição para uma economia verde deve ser construída sobre exploração e sofrimento.
Estamos em solidariedade com o povo da RDC e exigimos ação urgente.
Chamado à Ação: CAN África e todos os seus membros e aliados apelam aos governos, instituições e à sociedade civil para que defendam a paz, a responsabilização e a justiça na RDC. Instamos intervenções diplomáticas imediatas, apoio humanitário e políticas responsáveis de cadeia de suprimentos para encerrar esta crise.